É janeiro de 2022.

Dois anos após os ventos que mudaram o curso de seu relacionamento, o escritor Ismael e o jornalista Pedro, recém-casados, viajam para a praia trazendo Joaquim, o Quinquim, sobrinho de 11 anos de Pedro. O que prometia ser um descanso das chuvas em Minas Gerais e do excesso de trabalho — e uma espairecida do confinamento da pandemia — logo se torna um tormento: com saudades de casa, Quinquim adoece, e os adultos descobrem que viajar com uma criança não é e nem será a coisa mais fácil do mundo.

Com os planos para o passeio e as ilusões de controle jogados para o ar, Ismael e Pedro não sabem ainda quais lições tirarão desses dias caóticos à beira do mar — mas de uma têm certeza: não querem ter filhos.

Sequência relativamente autônoma de As Palmeiras que Queimam (disponível em Kindle), DE PRIMEIRA VIAGEM, do autor brasileiro Bernardo E. Lopes, retoma os personagens da primeira peça, mas nos oferecendo uma experiência novíssima em folha: do drama à comédia, a evolução do casal Ismael (chame-o de Marinheiro!) e Pedro é costurada numa trama a um só tempo saborosa e singela, que leva o leitor da gargalhada à mais profunda reflexão num simples passar de páginas.

Reunindo temas como monogamia, desejo, culpa, sinceridade, limites, paternidade e casamento LGBTQIAP+, esta peça — que ousa e brinca com gênero e forma — irá plantar estes protagonistas por muito e muito tempo nas mentes e corações dos leitores e da plateia.

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