É janeiro de 2020.

Marinheiro e Miguel são bons amigos desde que se conheceram, há anos, como professor e aluno. Hoje, fragilizado por uma perda recente na família, Miguel enfrenta também uma crise sem precedentes no relacionamento com Izabella, sua primeira namorada. Seu maior apoio, neste momento, passa a ser Marinheiro, bom conselheiro e dono de um relacionamento invejável com o repórter Pedro. Mas, quando Marinheiro aceita embarcar num plano nada promissor para tentar salvar o namoro de Miguel e Izabella, rachaduras há muito ignoradas na amizade entre os dois rapazes irão se abrir.

Diante de uma enchente que traz o caos à cidade onde vivem, os quatro irão descobrir que o que parecia há muito assentado no fundo da água agora boia junto aos destroços e em meio à lama de suas vidas atuais.

Em AS PALMEIRAS QUE QUEIMAM, o escritor brasileiro Bernardo E. Lopes nos brinda com o melhor de seu mundo: mergulha fundo na psique e no comportamento das personagens; homenageia e experimenta com o dialeto de Minas Gerais, estado onde nasceu; e explora assuntos caros como dúvida, culpa, lealdade, e as seguranças e limitações inerentes à monogamia — sempre com a autenticidade, sinceridade e coragem que marcam sua escrita.

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